terça-feira, 30 de setembro de 2014

Vai tirar as grades?

No próximo domingo elegeremos um novo governador.
As pesquisas indicam que pela primeira vez teremos um governador do PT.
Liberdade ainda que tardia, diz a bandeira de Minas.
As grades que cercam  o Palácio da Liberdade foram colocadas pela ditadura, em 1967, quando o candidato líder nas pesquisas se iniciava na política, participando do Movimento Estudantil.
Nenhum governador eleito depois dele -- a partir do avô do atual senador, cujo velório provocou mais cinco mortos esquecidos, gente do povo esmagada contra as grades, pisoteada pela multidão --, nenhum governador eleito "democraticamente" retirou as grades que a ditadura instalou.
É um fato simbólico da democracia em que vivemos, na qual a polícia militar continua fazendo o que o Exército lhe ensinou: reprimir violentamente o povo.
Será o novo governador o arauto da liberdade tardia?
Vai tirar as grades (do Palácio) da Liberdade?

Cavaletes e porcalhões

Eles estão em toda parte, emporcalhando a cidade, enfeiando a paisagem, obstruindo a passagem dos pedestres, em cima dos passeios.
Os cavaletes são avisos.
Neles, os candidatos nos antecipam como vão tratar a cidade, depois de eleitos, e nós, seus eleitores.
Com o mesmo desrespeito, cometendo as mesmas ilegalidades e violências.

sábado, 20 de setembro de 2014

Ideias para Belo Horizonte: corredores de ônibus integrados

Construímos o Largo da Liberdade? Que maravilha, heim? Um grande espaço público no ponto mais nobre da cidade, local de simples encontro da população, sem eventos, a não ser eventualmente, e sem cercas e horrorosas estruturas metálicas... Já não temos grades ao redor do Palácio, seus gramados foram abertos ao público, a ruazinha sem nome que vai da Avenida Bias Fortes até a pracinha Mendes Jr. também foi transformada em calçadão, como todo o restante do asfalto...

Vamos pensar agora na locomoção. Em primeiro lugar os passeios. Façamos bons passeios públicos para todos os que querem andar, que não precisam de veículos, porque todos somos pedestres, antes de ser motoristas ou usuários de ônibus, caronas, motociclistas, ciclistas. Passeios com piso uniforme, seguro, sem buracos e sem obstáculos. Sem postes e sem árvores, sem bancas e sem mesas, sem placas de propaganda e sem caixas de correio, sem orelhões, sem lixeiras e sem lixo. Um corredor de um metro e meio, dois metros, três metros, quatro, cinco, nas avenidas mais largas, mas absolutamente livre e regular, por mais estreito que seja. Bons passeios nos levam com segurança a todos os lugares da cidade.

Em seguida, o transporte coletivo, que é o transporte mais civilizado. Esqueçamos o Move e todos os crimes cometidos contra o trânsito na cidade, obras para empreiteiras e políticos se locupletarem, e que só tornam a cidade mais inóspita, mais violenta, agredindo moradores antigos despejados e apartados por dois lados de larguíssimas avenidas. Não precisamos de nada disso. Basta organizar o trânsito, coisa que nem com os bilhões gastos no Move foi feita.

Comecemos por uma linha de ônibus circular, seguindo por toda a Avenida do Contorno, não como agora, de vinte em vinte minutos, mas de cinco em cinco, três em três ou dois em dois, conforme for a demanda de usuários. Como é o metrô. E em faixa exclusiva, como o metrô. Sem ter que manobrar pra encostar e novamente para sair, sem parar no meio da avenida como hoje acontece. Só isso, ônibus circulando em faixa exclusiva, um após outro. E também uma linha exclusiva, sem nenhuma outra para atrapalhá-la. A Contorno une toda a cidade, dela podemos ir para onde quisermos.

Ao chegarmos na Avenida Nossa Senhora do Carmo, encontraremos outra linha que segue por ela, ao chegar à Avenida Afonso Pena também, e à Amazonas, à Prudente de Morais, à Andradas, à Antônio Carlos e a todas as outras avenidas da cidade que nascem ou cortam a Contorno ou estão logo depois dela. Em cada avenida uma linha igual, exclusiva, com corredor exclusivo e ônibus passando um após outro. O usuário faz a conexão, de necessidade de grandes "terminais" e outras bobagens.

Nos bairros, seguindo por ruas, micro-ônibus, mais adequados para transitar em vias mais estreitas e transportar número menor de passageiros.

Precisamos de mais? Sim, mas certamente bastará isso para fazer uma revolução no transporte coletivo em Belo Horizonte.

Deixemos para os carros espaço correspondente à menor importância que lhes dá um povo civilizado: quem quer enfrentar congestionamento, que enfrente, mas ele não é inevitável, se a opção for o ônibus. O mesmo dizemos para as motos.

Deixemos também espaço para bicicletas, no asfalto, como veículos que são, não nos passeios, respeitando o trânsito e os pedestres; faixas exclusivas entre o corredor de ônibus e as faixas dos carros, motos e caminhões.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Ideias para Belo Horizonte: Largo da Liberdade

O CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) é um marco cultural em Belo Horizonte, uma mudança de padrão em se tratando de "centros culturais". Ali se respira um ar diferente, em que cultura, povo e espaço público convivem e se completam. Não à toa está sempre lotado, ao contrário de museus do "circuito cultural" da Praça da Liberdade. Trata-se de uma ambiente que a cidade não tinha e que ultrapassa o padrão provinciano que predomina na capital. É um bom exemplo das diferenças entre os jeitos de governar do PSDB e do PT, entre a política neoliberal e a política petista, e principalmente entre o que as autoridades autoritárias nos dão e o que o povo quer. O CCBB tem vida, não é aquela coisa pasteurizada, fria e vazia de outros espaços em volta.

Tenho minhas ideias sobre a Praça da Liberdade. Não são nada extraordinárias, ao contrário, são o que qualquer um pode pensar, o que todo mundo vê, porém muito diferentes do que a Praça é. Penso nisso há mais de dez anos, bem antes do Aécio criar seu "circuito" como subproduto do centro administrativo, este sim o seu projeto, copiado de JK, uma obra bilionária, uma catástrofe urbanística retrógrada. Já que os prédios das secretarias ficariam vazios, por que não transformá-los num "circuito cultural"? Copiar JK com meio século de atraso e batizar tudo com o nome "Tancredo Neves" -- assim se pode resumir o plano de governo do Aécio.

Tem realmente muito tempo que eu penso nisso, porque quando Itamar era governador e falou em construir um túnel na Praça eu já pensava nisso há algum tempo. Elaborei mais a ideia quando caminhava diariamente na Praça. Na verdade ela ficava evidente dia após dia, era a própria praça que parecia me dizer que aquilo ali podia ser diferente, que tinha outra vocação e precisava ser transformado. Alguém soprou a ideia ao Aécio, porque é claro que não era só pra mim que ela se insinuava, e ele aproveitou-a, mas, com sua mediocridade característica, deturpou-a.

Na Praça, Aécio fez a parte óbvia e menos importante, diria mesmo que fez tudo errado. Prova do projeto oportunista e medíocre é que o Palácio não foi incluído nele. Compreende-se: a elite não quer abandonar seu posto privilegiado na Praça, mesmo que seja um castelo mal-assombrado, sem uso; ele foi mantido para "momentos solenes", como o lançamento de candidaturas que aconteceu este ano... Quando a gente entra no CCBB, no entanto, nota a diferença entre o que a Praça se tornou e o que o pode ser.

Caminhadas e espaços públicos

Quando eu caminhava na Praça, às seis horas da manhã, percebi que eu e todos os outros (inclusive um dos mais ricos empreiteiros de Minas) estávamos errados: a Praça não foi feita para caminhada, nós estávamos roubando o espaço dos transeuntes, das pessoas comuns, que sempre ocuparam aquele espaço público, de passagem ou para lazer: aposentados, crianças, estudantes, "povo". A caminhada na Praça foi improvisada pela falta de pistas adequadas e de espaços públicos em Belo Horizonte, que é um assunto que me ocupa desde sempre.

Quem mora no Rio de Janeiro, por exemplo, onde todo mineiro sempre quis morar e para onde milhões foram, vive diariamente a diferença entre uma cidade com praia e este monstrengo frio e violento que se tornou BH. A praia é um infinito espaço público e são os espaços públicos que dão vida à cidade.

Caminhar virou uma febre recomendada por médicos e especialistas, a atividade física mais fácil e de graça. É muito bacana ver o povo caminhando, porque é de fato o povo, gente de todas as idades e todas as classes -- empregadas domésticas caminham na Avenida Bandeirantes, na Praça da Liberdade e em vários locais "nobres" onde já caminhei.

A Praça virou o espaço de caminhada da cidade por excelência, mas não tem pista demarcada nem barras de alongamento, como outros locais. Foi e continua sendo improvisado. Quando eu passo por lá todos os dias, voltando do trabalho, enfrento, na "contramão" dezenas de pessoas que caminham ou correm na direção oposta à minha. Para piorar, a Praça é malissimamente iluminada.

Criar calçadões e integrar o Palácio  

Nem todos os mineiros podem viver no Rio e acho que aqueles que podem devem melhorar Belo Horizonte. A primeira ideia que me veio, quando comecei a caminhar na Praça, é que a Prefeitura tinha de fazer pistas de caminhadas. Para isso, deve fechar as ruas laterais. Aí a ideia começa a tomar forma: sem trânsito de veículos nas ruas laterais, muda-se também o piso, o local vira um calçadão e os prédios das secretarias se integram a ele. Alguns poderiam se transformar em centros culturais, abrigando teatros, cinemas, exposições, cafés. Será que dava pra montar um café em algum terraço? Não seria bacana ter um café, um restaurante no terraço, com vista da cidade?

Pronto, a Praça, além de lugar de lazer, teria pista de caminhada adequada e se tornaria um grande calçadão, com centros culturais ao redor. Não em todos os prédios, porque não é ruim ter movimento de trabalhadores, ao contrário. O melhor é misturar, ter movimento, espaços abertos, inclusive nos fins de semana e feriados, para que os lugares não se tornem desertos. Além disso, não é preciso ter tantos centros culturais, mesmo porque o maior e melhor prédio para abrigar um museu na Praça é o Palácio da Liberdade. Para isso, basta ligá-lo diretamente à Praça, transformando o asfalto também em calçadão, e retirar as grades que o cercam.

As grades em torno do Palácio foram colocadas pela ditadura em 1967. A informação está no folheto de visitação que o governo imprimiu (o Palácio fica aberto aos sábados e domingos). Nenhum governador eleito depois teve coragem de removê-las.

Imagino agora a Praça, incluindo o Palácio, tudo ligado por um calçadão, o Palácio transformado em museu, a Biblioteca Pública, as secretarias transformadas em centros culturais, como o do CCBB, em que diariamente, no começo da noite, um excelente grupo de atores trajados como no começo do século XX nos dá uma boa aula de história, nos convida para entrar, para entrar sempre, sem cerimônia, pois o local só tem valor se for ocupado pelo povo...

O Largo da Liberdade e as obras necessárias

O CCBB mostra a diferença entre a vocação da Praça e o que fez dela o governo Aécio. O CCBB de Belo Horizonte se diferencia dos museus do "circuito" porque não é o primeiro, ele aproveita uma experiência rica formada no Rio e em outras capitais, e que se caracteriza pela ideia de difusão da cultura com participação popular.

A vocação da Praça da Liberdade é de espaço público e para isso é preciso incorporar o Palácio e retirar suas grades, transformar as ruas em calçadões. Na verdade, o que importa é criar o "Largo da Liberdade" -- "circuito cultural" é um nome de propaganda, bem no espírito neoliberal, que aluga os espaços públicos. O "Largo", ao contrário, expressa a ocupação popular do espaço; a intervenção do deve-se dar para que a vocação da Praça se realize plenamente, retirando os empecilhos e executando obras necessárias.

Esta é a diferença entre uma administração cosmopolita e moderna e uma administração provinciana e colonial. A Praça como eu a imagino é o melhor espaço público belo-horizontino; tal como está é um pastiche modernoso neoliberal.

Quais são as obras necessárias? São obras que mesmo dispendiosas seriam certamente aceitas e aplaudidas pela população, ao contrário de viadutos que caem, "Moves" feitos e refeitos, tão ou mais caros e desnecessários, mas que prefeito e governadores neoliberais se empenham em construir, para aumentar a fortuna das empreiteiras e irrigar suas campanhas eleitorais.

Túneis, como quis Itamar, ligando as avenidas Bias Fortes, Brasil e Cristóvão Colombo. O trânsito ficaria ainda melhor. Acho que se deve manter o trânsito na Rua Gonçalves Dias, porque é uma oportunidade de se desfilar de carro na frente da Praça e admirá-la, especialmente no Natal, quando o lugar ganha iluminação especial. Mais do que via de trânsito diário, essa rua seria um ponto turístico, desses que as cidades precisam.

Retirar grades e pisar na grama

No mais, o que é preciso fazer são os calçadões, as pistas de caminhada, retirar as grades do Palácio e transformá-lo no melhor museu da cidade. De que tipo, deve-se ouvir gente que pensa -- bem -- sobre o assunto, como os que administram o CCBB e outros (Belo Horizonte tem gente mais que qualificada: nas gestões Patrus, Célio e Pimentel, o Museu Histórico Abílio Barreto foi um grande exemplo de museu que acolhe a população), e não neoliberais privatizantes que só pensam em "eventos".

Aliás, não há nada mais inadequado para a Praça do que os "eventos" patrocinados por empresas que a ocupam nos fins de semana, cercando todos os gramados com grades e gerando transtornos para seus usuários habituais.

O que é preciso não é cercar os espaços públicos, mas retirar as grades, convidar as pessoas a pisar na grama.

Esta é outra diferença entre o modelo neoliberal de espaço público e o que o povo quer: o povo quer pisar na grama, como pisam os moradores das cidades da Europa e dos EUA, dos quais nossos governantes neoliberais colonizados copiam tudo, mas não isso -- aqui, afastam o povo da grama e dos espaços públicos com grades, avisos ameaçadores, câmaras de segurança e policiais.

E iluminar o Largo, pois a Praça é pessimamente iluminada: postes históricos foram arrancados e muitos estão com lâmpada queimada. As árvores encobrem as luminárias altas, um erro boçal comum e antigo na iluminação belo-horizontina, que ainda provoca desperdício de energia (quando em caminhava na Praça, de manhã cedo, cansei de ver lâmpadas acesas durante horas, depois que o dia clareava). Obviamente, os postes precisam ser baixos e as lâmpadas devem ficar abaixo das folhagens.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Como transformar a cidade

Gostei da foto (Rio Cheonggyecheon, em Seul, Coreia do Sul).
A matéria discute a questão fundamental do "desenvolvimento" contemporâneo.
De passagem, uma crítica ao evidente crime urbano do prefeito Lacerda, o mais incompetente dos prefeitos da história da cidade, e no entanto reeleito.

Do Mobilize. 
Cidades, como transformá-las? Comece por sua calçada
Pequenas intervenções que podem "curar" as cidades brasileiras e promover mudanças importantes na mobilidade urbana. Leia o Editorial do Mobilize
Autor: Marcos de Sousa. Postado em: 11 de setembro de 2014

O Brasil tem hoje cerca de 85% de sua população vivendo em cidades. São  173 milhões de pessoas que convivem, trabalham, estudam e se divertem nos aglomerados urbanos. É uma situação completamente diferente do país dos anos 1950 e 1960, quando a maioria dos brasileiros estava no campo, segundo os registros do IBGE.
Os dados foram apresentados pelo arquiteto e urbanista Sérgio Myssior durante o III Fórum Mobilize, realizado dia 5 passado, em São Paulo. Essa concentração de gente em apenas 0,25% do território nacional faz crescer as demandas por energia, habitação, saneamento, saúde, educação e mobilidade urbana em todas as cidades, mas especialmente nas regiões metropolitanas.
No entanto, como lembrou o jornalista Gilberto Dimenstein no mesmo Fórum, é exatamente dessa fricção entre pessoas e recursos nos centros urbanos que nasce a fagulha do conhecimento e da inovação. O fenômeno é mundial, e o Brasil apenas está na vanguarda do processo. Dimenstein lembrou o decréscimo da importância dos países e a correspondente valorização das cidades no cenário internacional.
As cidades -- com sua concentração -- tendem a ser mais eficientes para o desenvolvimento humano, desde que dotadas de boas redes de serviços, comunicação e mobilidade. Sem bons sistemas de transporte -- que dispensem o uso do carro -- as cidades brasileiras perderão competitividade, avisam os urbanistas. E aí está um dos pontos frágeis do país, que continua a vender a solução individual como a única possibilidade de transporte com segurança e conforto.
Mesmo as obras mais recentes comprovam a falta de planejamento na mobilidade urbana, como mostrou o arquiteto Myssior na falta de conexão entre dois sistemas de BRTs recém-implantados em Belo Horizonte, obrigando os usuários a longos trajetos por duas enormes passarelas, além do pagamento em dobro da tarifa. Com tantas desvantagens, é natural que  as pessoas optem pelo carro ou moto.
A íntegra.

Rio Cheonggyecheon, Seul (Coreia do Sul)

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Passeio não é ciclovia

Volto ao assunto.
Bicicleta é a alternativa de transporte individual (às vezes para dois) na cidade e vem ganhando cada vez mais adeptos, diante dos engarrafamentos no trânsito cada vez maiores.
É um transporte rápido, porque escapa aos engarrafamentos, e limpo, porque não emite gases poluentes, e uma atividade física que faz bem à saúde.
Os ciclistas já constituem um movimento, como tantos outros que existem hoje e fazem parte do mundo contemporâneo. Movimento que promove passeios, que celebra o meio de transporte e um estilo de vida, que reivindica ciclovias.
Populações de cidades mais civilizadas de países mais ricos já adotaram a bicicleta como o melhor meio de transporte. Em São Paulo, o prefeito Haddad está pondo em prática um programa de construção de ciclovias ao que parece pra valer, não é como o ridículo que foi inaugurado em Belo Horizonte.
As bicicletas estão chegando e vão ficar.
No entanto, a mudança de veículo não vem acompanhada de mudança de mentalidade. É cada vez maior também o número de ciclistas que se comportam como motoristas -- maus motoristas.
Desrespeitam as leis do trânsito, furam sinais, andam na contramão e, o pior, em cima dos passeios e faixas de pedestres.
Querem desfrutar das vantagens da bicicleta, mas não querem se submeter às regras dos veículos, fingem que não estão dirigindo -- e as bicicletas, embora sem motor, são veículos.
Enquanto penso nisso, andando na rua, vejo passar um ciclista voando, na rua, e instantaneamente percebo como a bicicleta é um veículo extremamente frágil entre carros, ônibus, caminhões e motos.
Por isso tantos ciclistas sobem nos passeios.
E assim, além dos inúmeros obstáculos que nós, pedestres, temos nos passeios, inclusive os criados pela própria prefeitura, como os monstrengos na Praça da Savassi, além dos pisos esburacados e irregulares, agora temos também a ameaça dos ciclistas.
Pra encerrar: Passeio é pra pedestre! Ciclovias já!
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