As árvores plantadas nos passeios, quebram o piso e têm copa baixa, cujos galhos obstruem a passagem dos pedestres ou, altas demais, se embaralham nos fios.
As lâmpadas dos postes de iluminação pública ficam sobre as copas das árvores e projetam sombra nos passeios, tornando inútil sua luz.
Os passeios são sujos de cocôs de cachorros, que saem dos apartamentos para passear com seus donos.
Não é preciso muito para fazer uma cidade melhor: plantar árvores adequadas, abaixar as luminárias públicas, não levar cachorros para fazer cocô no passeio... E coisas assim.
Este blog é uma tribuna livre de defesa dos espaços públicos em Belo Horizonte. Propositalmente, é inaugurado no mesmo dia (25/3/10) em que o prefeito Márcio Lacerda visita Enrique Peñalosa, ex-prefeito de Bogotá e uma das maiores autoridades em qualidade de vida nas grandes cidades, defensor de uma bandeira que este blog sustenta: o pedestre é mais importante que o carro.
sábado, 4 de abril de 2015
sexta-feira, 23 de janeiro de 2015
Insisto: vai tirar as grades?
O governo do PT em Minas está prestes a completar um mês e as grades continuam cercando o Palácio da Liberdade, do jeito que a ditadura fez e que nenhum governo civil, a partir de Tancredo (82-86), teve coragem de mudar.
As grades foram colocadas em 1967, quando o atual governador se iniciava na política, pelo Movimento Estudantil, contestando a ditadura.
Seria um ato simbólico de grande importância retirá-las hoje, tornando os gramados e tudo mais ao redor do prédio espaços públicos, livres. Poderia ser também o primeiro passo para a criação do Largo da Liberdade, unindo praça e palácio, todos os prédios cercados por calçadão, gramados, jardins, pista para caminhada, ciclovia.
Para mim é evidente que as grades enfeiam o palácio e o que significam, emocionalmente, psicologicamente, mentalmente, inconscientemente.
Abaixo fotos do palácio quando não tinha grades e hoje. Copiei-as da internet, desconheço os autores, que não estavam identificados.
As grades foram colocadas em 1967, quando o atual governador se iniciava na política, pelo Movimento Estudantil, contestando a ditadura.
Seria um ato simbólico de grande importância retirá-las hoje, tornando os gramados e tudo mais ao redor do prédio espaços públicos, livres. Poderia ser também o primeiro passo para a criação do Largo da Liberdade, unindo praça e palácio, todos os prédios cercados por calçadão, gramados, jardins, pista para caminhada, ciclovia.
Para mim é evidente que as grades enfeiam o palácio e o que significam, emocionalmente, psicologicamente, mentalmente, inconscientemente.
Abaixo fotos do palácio quando não tinha grades e hoje. Copiei-as da internet, desconheço os autores, que não estavam identificados.
quinta-feira, 1 de janeiro de 2015
Vai tirar as grades?
Escrevi o texto abaixo no dia 30 de setembro. Hoje é um bom dia para republicá-lo.
No próximo domingo elegeremos um novo governador.
As pesquisas indicam que pela primeira vez teremos um governador do PT.
Liberdade ainda que tardia, diz a bandeira de Minas.
As grades que cercam o Palácio da Liberdade foram colocadas pela ditadura, em 1967, quando o candidato líder nas pesquisas se iniciava na política, participando do Movimento Estudantil.
Nenhum governador eleito depois dele -- a partir do avô do atual senador, cujo velório provocou mais cinco mortos esquecidos, gente do povo esmagada contra as grades, pisoteada pela multidão --, nenhum governador eleito "democraticamente" retirou as grades que a ditadura instalou.
É um fato simbólico da democracia em que vivemos, na qual a polícia militar continua fazendo o que o Exército lhe ensinou: reprimir violentamente o povo.
Será o novo governador o arauto da liberdade tardia?
Vai tirar as grades (do Palácio) da Liberdade?
No próximo domingo elegeremos um novo governador.
As pesquisas indicam que pela primeira vez teremos um governador do PT.
Liberdade ainda que tardia, diz a bandeira de Minas.
As grades que cercam o Palácio da Liberdade foram colocadas pela ditadura, em 1967, quando o candidato líder nas pesquisas se iniciava na política, participando do Movimento Estudantil.
Nenhum governador eleito depois dele -- a partir do avô do atual senador, cujo velório provocou mais cinco mortos esquecidos, gente do povo esmagada contra as grades, pisoteada pela multidão --, nenhum governador eleito "democraticamente" retirou as grades que a ditadura instalou.
É um fato simbólico da democracia em que vivemos, na qual a polícia militar continua fazendo o que o Exército lhe ensinou: reprimir violentamente o povo.
Será o novo governador o arauto da liberdade tardia?
Vai tirar as grades (do Palácio) da Liberdade?
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