sábado, 31 de julho de 2010

Os inimigos da qualidade de vida

A qualidade de vida nas grandes cidades tem dois grandes inimigos: a indústria automobilística e a indústria da construção civil. Os carros entopem as ruas, engarrafam o trânsito, poluem o ar com fumaça, buzinas, alarmes e rugir de motores. A construção civil acaba com os espaços públicos e com as construções horizontais, civilizadas. No entanto, os dois setores são celebrados pelos governos e pela "grande" imprensa, pois quando vão bem é sinal de que há crescimento econômico. A população se endivida para comprar um carro último modelo e realizar o sonho da casa própria. Só um novo modelo econômico, que privilegie a qualidade de vida e a relação equilibrada dos seres humanos com o meio ambiente pode mudar essa situação que caminha para catástrofes cada vez maiores.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

A praça da Coca-Cola e da Fifa

A Praça JK foi transformada num grande painel de propaganda da Coca-Cola. Parte da pista de caminhada foi ocupada com estrutura da cerca que reservou a área para o evento da Fifa. Pelo visto, não sou o único a protestar. Este é o conceito que a atual administração de Belo Horizonte, a mesma que proibiu o uso da Praça da Estação pela população, tem dos espaços públicos. Espaços para serem alugados à iniciativa privada, para gerar renda para a prefeitura. O prefeito Lacerda não aproveitou nada da conversa que teve com Enrique Penãlosa.








quinta-feira, 10 de junho de 2010

Artecon transforma passeio em depósito

A situação dos passeios é curiosa. Os moradores não cuidam deles, pois são áreas públicas, mas se apossam deles quando precisam, como se fossem áreas particulares. O melhor exemplo é a construção civil, que transforma passeios em canteiros de obras e depósitos, como esta obra da Artecon, na Rua Campanha, Bairro do Carmo. Quando não é aço, é tijolo. Na cidade sem lei, a prefeitura não toma conhecimento.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Obstáculo na pista de caminhada da Praça JK

O desrespeito ao pedestre é cultural. Na Praça JK (chamar de parque aquele espaço é um exagero), um evento ocupou e cercou uma grande área, mas não era o bastante: fechou também uma das pistas de caminhada. Por quê? Não era preciso, é só porque não se tem mesmo consideração pelo pedestre – nem pelo pedestre que faz caminhada. Informam-me que o "evento" é a transmissão dos jogos da Copa do Mundo, patrocinada pelo Coca-Cola, o que significa que ficará assim durante mais de um mês.

terça-feira, 1 de junho de 2010

A árvore cocozenta

Algumas crianças a chamam de árvore cocozenta, outras, de árvores xixizenta. É a árvore privada da Rua Campanha. Um belo flamboyant, imenso, que ensombra a rua com seus galhos e folhagens. O tronco largo forma, com as raízes expostas, uma espécie de assento que acumula lixo e mau cheiro, daí o apelido que ganhou. Merecia estar em outro lugar que não o passeio, do qual só deixou um cantinho livre.

sábado, 29 de maio de 2010

Para não atrapalhar o trânsito, operações barulhentas agora são noturnas

Achei esse vídeo na rede. Não é em Belo Horizonte, é em Brasília, mas me lembrou a novidade dos caminhões de lixo funcionando de madrugada. Construções também: dias desses a BHTrans coordenou uma operação na minha rua para transporte de uma máquina pesada num caminhão imenso . Durou quase duas horas, das onze da noite à uma da manhã. Para não atrapalhar o trânsito. O descanso dos moradores não tem importância. Parece que está se tornando norma nas grandes cidades brasileiras.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Ópera no Mercado Central

Tudo a ver com este blog: apropriação dos espaços públicos pelos cidadãos. A inesperada e surpreendente ópera no Mercado Central numa manhã de sábado (8/5/10).

terça-feira, 11 de maio de 2010

Carga, descarga e estacionamento















Um problema que tem em toda parte: a loja (neste caso, a Persi Max, na Rua Pium-í) derruba o muro e usa a frente do imóvel como estacionamento. Acontece que no espaço não cabe nem mesmo um pequeno Uno, o que dizer de uma caminhonete de transporte de carga. Às vezes não sobra nem um cantinho para o pedestre passar.

domingo, 9 de maio de 2010

Por que os tapumes avançam tanto nos passeios?

Esta obra, no fim da Rua Pium-í, quase esquina com Avenida Bandeirantes, envolve dois prédios, num dos quais morava o vice-presidente da República, José Alencar. Não dá para saber o que será feito, mas o tapume tomou grande parte do passeio. No ponto em que há um poste, quase nada sobrou para a passagem dos pedestres. Sem falar da caçamba.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Organizações políticas arcaicas

O sistema de representação política da sociedade brasileira é arcaico. A população se multiplicou e se concentrou em cidades gigantescas. Hoje, um bairro de uma megalópole tem a população de uma cidade, mas continuamos sendo governados por um prefeito e uma câmara de vereadores. Eles nem imaginam o que se passa num bairro e a administração pública não tem a menor capacidade de dar resposta aos problemas locais, antes resolvidos pelos próprios moradores, poucos, que se conheciam, hoje anônimos. Essa obsolescência do modelo de representação nos dá a sensação de abandono e de distanciamento dos nossos representantes, que sequer conhecemos. Como se a política fosse assunto exclusivo desses 42 cidadãos eleitos de quatro em quatro anos. Quantas vezes, em 2009, qualquer um de nós falou com o vereador no qual votou em 2008 (se é que elegeu seu candidato)? Qual de nós já viu o prefeito pessoalmente? Quem sabe quem é o "administrador regional" do seu bairro? A gente não mora apenas num país, num estado, numa cidade, a gente mora efetivamente num quarteirão, numa rua, num bairro. Na verdade, cada vez mais a gente vive nos dois extremos: num bairro (porque a cidade ficou grande demais) e no planeta (porque o mundo ficou pequeno com as telecomunicações, com a informática, com os aviões, com a economia globalizada e com as mudanças climáticas). Os problemas que nos atingem ou são universais ou estão perto das nossas casas (cada vez mais apartamentos) e não há ninguém para resolvê-los, nem numa esfera nem noutra. Na esfera local, 41 vereadores para representar 2,4 milhões de pessoas não são só um número ridículo, são também um modelo político arcaico, assim como é insuficiente um prefeito para uma cidade tão grande. Por que essa concentração de poder? Por que não temos câmaras de bairros, administradores de quarteirões? É o mínimo de organização administrativa que o crescimento das cidades exige.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Outro caso típico

Na Avenida Bandeirantes, o passeio aparentemente é enorme e o piso não é dos piores, mas se repararmos bem, não sobra espaço para o pedestre. Belas árvores frondosas, que enfeitam, dão sombra e oxigenam a selva de concreto, ocupam bem mais de um metro de largura. O projeto arquitetônico recuou o prédio, mas o recuo é ocupado por carros e motos, comumente mais do que na foto. E tem também lixo. É um bom exemplo de como o passeio é lugar para tudo, menos para o pedestre.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Bonito, mas inadequado

Quando eu falei de um passeio bonito estava me referindo a este, em frente ao Butiquim Mineiro, que recebeu cuidados de paisagismo, como se pode observar. Uma graminha simpática, bom piso e o toco de uma árvore transformado em canteiro, com flores delicadas. No entanto, só restou um cantinho para o pedestre passar, seguindo a guia, junto aos cactos. Os passeios da cidade estão cheios de tocos de árvores; árvores são cortadas, sabe-se lá por que, mas isso não se reverte em vantagem para o pedestre, porque o obstáculo continua ali. Se o distinto bar se mostrasse sensível à passagem, por exemplo, de um cadeirante, estaria perfeito.

terça-feira, 4 de maio de 2010

O que é passeio livre

É obrigação da prefeitura garantir passeios livres para os cidadãos, assim como garante o bom asfalto para os carros. O que entendo por passeio livre? Uma faixa mínima de 1,2m (um metro e vinte centímetros) completamente desimpedida (sem árvores, sem canteiros, sem postes, sem lixo, sem lixeiras, sem caixa de correio, sem orelhão, sem abrigo de ônibus, sem placas de propaganda, sem tapume ou obra de construção civil, sem banca de revista, sem mesa de bar, sem casinha de motorista de ônibus, sem veículos estacionados ou qualquer outro obstáculo), com piso regular, seguro, padronizado. Isto não significa banir árvores, canteiros, lixos, mesa de bar etc., significa colocá-los além dessa faixa, alinhando-os e, se for preciso, retirando um pedaço do enorme espaço de asfalto destinado aos carros. Quem tem competência para manipular imagens virtuais pode pegar uma foto de passeio de hoje, simular um passeio limpo e comparar a diferença. É a diferença entre a civilização e a selva.

Cuidar dos passeios é obrigação da prefeitura

Tem um argumento que é sempre levantado pelas autoridades para justificar as péssimas condições dos passeios: cuidar deles é responsabilidade dos moradores. Ou seja: se o passeio está ruim é porque o morador não cuida do pedaço que fica em frente à sua casa ou seu edifício. Acho que é um argumento ruim, porque significa que a prefeitura não tem nada com isso, quando ela é responsável pela aplicação da lei e, portanto, pela fiscalização, por eventuais multas. Como no Brasil a impunidade é a regra, fica por isso mesmo, como na foto acima, de um passeio na decantada Avenida Bandeirantes. É preciso mudar o esdrúxulo raciocínio: assim como é responsável pelo caminho dos carros, a prefeitura também é responsável pelo caminho dos pedestres. Ou somos menos importantes do que os carros? É obrigação da prefeitura garantir passeios livres para os pedestres, da mesma forma que garante o bom asfalto para os motoristas.

Ainda na Pium-í: um caso típico

Este é um caso bastante comum nos nossos belos passeios. A árvore, protegida por uma alvenariazinha, ocupa mais da metade do passeio. O prédio, que certamente adora o verde, fez mais um canteiro de uns quarenta centímetros (em geral, esses canteirinhos no passeio são de um arbusto cheio de espinhos; por quê? Provavelmente para afastar os pedestres). Sobrou meio metro para o pedestre passar, espaço insuficiente, por exemplo, para um cadeirante. Ou para duas pessoas passarem ao mesmo tempo. Para completar, um monte de lixo. Por que o lixo não é colocado no asfalto, junto do meio-fio? Por que as lixeiras, que os belo-horizontinos prezam tanto, não são afixadas no mesmo lugar? Os carros não deixam? Neste caso, não faz muita diferença (a não ser emporcalhar a calçada), porque a árvore já impede mesmo a passagem, mas em muitos lugares é só a montanha de lixo que fecha o passeio.

Do outro lado da rua

Adiante tinha mais uma obra, do outro lado da rua. O pedestre muda de calçada e depois tem que mudar outra vez. Carrinho de bebê, cadeirante, idosos não passam.

Subindo a Rua Pium-í

Andar em qualquer rua de Belo Horizonte é presenciar uma série de desrespeitos ao pedestre. Nós é que já nos acostumamos e nem percebemos. Na Rua Pium-í, levei a câmara comigo e fui clicando, das piores às menores coisas, algumas até bonitas, mas ainda assim desrespeito ao pedestre. Esta, na foto abaixo, é das mais comuns: o passeio transformado em canteiro de obra.

Poda de árvores fecha o passeio





Um quarteirão inteiro com galhos e folhas fechando o passeio. Está certo, as árvores precisam ser podadas, o transtorno é inevitável. O que me incomoda é o desrespeito com o pedestre, obrigado a passar na rua. Pelo menos deveria ser delimitada aquela área com cones. Alguém imagina isso sendo feito com os carros? Durante uma manhã, sem aviso prévio, um caminhão estaciona, funcionários sobem em escadas, podam e enchem o asfalto de galhos; os carros, impedidos de passar, que desviem, busquem outras ruas, esperem. Não, com carros não se faz isso, a BHTrans chega, sinaliza, prega faixas com antecedência, avisa, deixa funcionários orientando o trânsito. É isso que eu não entendo: por que os carros recebem atenção das autoridades e os pedestres, não. Temos uma (grande) empresa para gerenciar o trânsito de veículos, com milhares de funcionários, gastam-se milhões em tecnologia, bilhões em oubras viárias, manutenção. E para os pedestres? Não há um órgão, uma política, um realzinho que seja destinado a melhorar as condições de trânsito para o pedestre.

domingo, 25 de abril de 2010

Lixo e garagem

Na Rua Loreto Couto, no Bairro Santa Maria, o passeio é garagem de uma kombi, do lado de uma pilha de entulho.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Obstáculos para deficientes visuais

Mais fotos de calçadas feitas pelo fotógrafo Ronaldo Almeida, na Avenida Amazonas, quase na Praça Sete. Elas mostram o caminho tortuoso das guias para deficientes visuais, obstruídas por carrinhos de pipoca. O que mostra mais uma vez que não basta um bom projeto ou uma boa lei, se não forem bem executados e fiscalizados. Fiscalização começa com conscientização da população da importância da guia para a mobilidade dos deficientes visuais. No entanto, como pedir consciência da população, se a Prefeitura é a primeira a desrespeitar a lei, obstruindo as guias com placas de propaganda, postes e abrigos de ônibus?

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Vagas demarcadas no passeio















Este shopping, localizado na Rua Grão Mogol, esquina com Campanha, no Bairro Carmo, transformou o passeio em estacionamento. Não são apenas os carros que avançam para o passeio, as próprias vagas estão demarcadas no passeio com tinta amarela. Dependendo do tamanho do carro e da consciência do motorista, não sobra nem um centímetro para o pedestre, que passa na rua.

segunda-feira, 12 de abril de 2010















Na
Rua Joaquim Murtinho, 229, no Bairro Santo Antônio, o manobrista da loja de chocolate estaciona os carros no passeio. Pedestre, só passa na rua.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Cidade dos construtores



Os historiadores podem confirmar: a história econômica desta cidade é a história dos construtores. Desde Aarão Reis, e depois dele, milhares de outros construtores, vieram para esta terra construir a nova capital. Ja demoliram e construíram mais de uma, basta pesquisar a arquitetura da cidade nos anos 40, 80 e atual. Fizeram fortuna, tornaram-se políticos, mudam a lei de ocupação solo a cada modificação dos interesses próprios.
Este post é do caso Shopping Anchieta, com foto de Carlos Cândido. As famílias dos apartamentos interditados estão ha um ano morando em apart hotéis. Neste caso, as fundações do edifício ficaram completamente descobertas com o rompimento do arrimo. Alguns foram tirados de casa às 6 da manhã pela defesa civil. A demolição prevê que 25 % do prédio vai sair. Será que os apartamentos de 3 quartos vão ficar com 2 e sem banheiro?
Quem vai segurar estes contrutores que agora partiram para Nova Lima?

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Dois Coelhos

A orla da lagoa da Pampulha, na semana passada, foi cenário de um horror. Após uma preparação catastrófica - vide foto do Cristiano Trad - para o recebimento do desfile disney/nestlê, centenas de milhares de pessoas - números ainda polêmicos - foram para a região tentar ver a tal parada, e parada mesmo ficaram as pessoas. Esta gestão da prefeitura é de amarrar, digo, amargar.
Neste post trato de dois assuntos polêmicos.

Guias perigosas para os deficientes visuais

Nosso blog recebe sua primeira contribuição fotográfica, do jornalista e fotógrafo Ronaldo Almeida. Não à toa a qualidade da foto é superior à usual deste blog amador. Eis seu e-mail.

Fiz três fotos de um caso que já vi em outras calçadas de BH e que interessa pro seu blog pelo risco que causa a deficientes visuais. Neste caso, os pedreiros que fizeram recentemente uma obra na fachada e portaria de um prédio da esquina da Av. Bandeirantes com Rua Odilon Braga instalaram o piso direcional para deficientes visuais em direção exata ao abrigo do ponto do ônibus 4111. No dia que eles fizeram este serviço, vi o dilema deles, mas assim ficou.O que será de um deficiente que ousar se orientar por este piso? Vai bater de frente com o abrigo? Falta o quê? Orientação e fiscalização da PBH?
Abraços
Ronaldo Almeida 

Comentário: O curioso nesse caso é que se trata de um passeio novo, reformado de acordo com o padrão que começou a ser implantado pela Prefeitura na administração Pimentel. Se melhora o piso, não resolve o que se propõe, isto é, ajudar o cego a se locomover. É comum ver essas guias obstruídas por carros estacionados nos passeios. Os abrigos de ônibus, quando instalados em passeios estreitos, simplesmente eliminam o passeio, e não só para deficientes. A iniciativa do passeio padrão é louvável e um passo importante, demonstra que a administração pública já percebeu o problema, mas insuficiente. Assim como há fiscais para o trânsito, é preciso haver fiscalização dos passeios, além de consciência da população e, o principal, uma política pública para devolver os espaços públicos aos pedestres.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Construção destrói passeio


O Santo Antônio é um dos bairros campeões em construções na cidade. Na Rua São João Evangelista 46 deveria haver um passeio, mas uma empresa que se denomina excelência negócios imobiliários transformou-o nisso que se vê na foto.

Garagem no passeio 2

Também no Santo Antônio, o Instituto Luziana Lanna não ensina apenas idiomas, ensina também a desrespeitar o pedestre e estacionar no passeio.

Garagem no passeio

Rua Paulo Afonso 333, Bairro Santo Antônio. Não bastam os degraus, a lixeira e uma árvore que ocupa mais da metade do passeio. O edifício incorporou o passeio à garagem, prática comum na cidade. Pedestre passa na rua.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Comentário que é post

Percebi tarde mas em tempo que alguns comentários são na verdade posts de pessoas que não têm ainda acesso como colaboradores. Como este do Rico, que copio abaixo (o título é meu). Aproveito para renovar o convite: quem quiser publicar diretamente seus textos, fotos e vídeos, fique à vontade.

Cocô no passeio é o cúmulo da falta de civismo

Precisamos realmente de alguma voz para resolver este e outros problemas na região.

O passeio, que já é estreito nestas ruas, fica ainda mais intransitável pela quantidade de obstáculos: lixos, entulhos, plantas, buracos... Mas o cúmulo da falta de civismo vem dos próprios vizinhos pois os quarteirões são tomados por cocô de cachorros.

Desde os seus 2 anos que minha filha questiona porque tem dono de cachorro que é tão mal educado. Uma vergonha para o bairro, um desrespeito para os vizinhos.

Será que podemos aproveitar para fazermos uma ação educativa num fim de semana? É só combinar.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Flores de espinhos no passeio

Rua Grão Mogol, entre Campanha e Montes Claros, no Bairro Carmo. O morador, amante da natureza, plantou uma floresta no passeio. O lugar acumula sujeira e, à noite, escuro, mete medo. Os pedestres se espremem para passar sem se ferirem nos espinhos das plantas.
Rua Campanha, Bairro Carmo, Belo Horizonte. Desde que começou a construção de um edifício, em 2009, a construtora Artecon transformou a rua em canteiro de obra. Despeja nela materiais de construção, como se vê na foto, ocupa a rua com grandes caminhões que produzem concreto e outros que transportam terra. O resultado é lama, asfalto e passeios quebrados, pedestres impedidos de transitar, além de grande barulho, que não raro entra a noite e os fins de semana. Uma vez, o transporte de uma máquina foi até uma hora da manhã, com apoio da BHTrans.
Você pode participar deste blog comentando,
enviando textos, fotografias e vídeos,
ou ainda como autor.